
A Universidade Estadual de Roraima (UERR) e a Associação dos Mandiocultores do Estado de Roraima (AMERR) assinaram um acordo de cooperação técnica para realização de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica na cadeia produtiva da cultura da mandioca. A solenidade aconteceu na manhã desta quinta-feira (4), no gabinete da reitoria.
Com a assinatura, a UERR e a AMERR colocam, de acordo com as suas possibilidades, os seus laboratórios, equipamentos, pessoal técnico e suas instalações à disposição dos alunos, professores, pesquisadores e comunidade envolvida no projeto de acordo com o plano a ser apresentado.
Jair Magalhães Mota, presidente da AMERR, disse que o acordo “é uma bela parceria em todos os aspectos. Criamos o centro de pesquisa para o desenvolvimento de variedades de mandioca com o objetivo de tornar Roraima autossuficiente em farinha, que faz parte da nossa cultura, do hábito alimentar”.
O consumo per capita em Boa Vista é de 50 kg. “Não podemos admitir que Roraima importe farinha do Pará, do Acre, do Amazonas. E para conseguir desenvolver esse projeto a gente precisa ter variedades que se identifique como produtiva, como precoce e coloração”, destacou.
A Universidade vai entrar por conta e causa do curso de Agronomia, onde estudantes farão pesquisa com a gente, e será parceira da nossa associação em toda a sua cadeia produtiva. O vice-presidente da Associação, Marcelo Zeitoune, falou que a parceria trará a “tecnologia e o conhecimento da Universidade para o campo, para o nosso projeto. É um casamento perfeito: ciência e a terra, a prática da lavoura da mandioca”, comentou.
O acordo prevê que também poderão ser executadas atividades de disseminação de conhecimento e inovação tecnológica por meio de eventos como workshops, seminários, palestras, dentre outros. Além do reitor, Cláudio Travasso, participou da reunião o pró-reitor de Extensão e Cultura, Robson Oliveira.








